quinta-feira, 30 de abril de 2015

ESPAÇO DO PEDRO AVELINENSE 6: Adriano Matias dos Santos




Adriano Matias dos Santos, nasceu em Pedro Avelino em 15/07/1969. Seus pais são Francisco Matias dos Santos Filho (in memorian) e Francisca Braulino de Araújo. Como irmã, Adriana Carla Constâncio, filha do segundo casamento de sua mãe.

Sua esposa é a senhora Rosevânia Ferreira da Silva dos Santos, com quem o mesmo está casado há 20 anos. Seus filhos são Ítalo Yuri da Silva Matias (18 anos), Igor Vinícus da Silva Matias (13 anos) e Ana Luíza da Silva Matias (03 anos).

Com relação a sua trajetória escolar
e vida profissional, nosso conterrâneo relata:

Toda minha trajetória escolar foi aqui em Pedro Avelino. Estudei de 1ª a 4ª série na Escola Municipal Raimundo Cavalcante, localizada no Bairro São Geraldo, terminando, passei a fazer o antigo “Ginásio” no Ginásio Paulo VI, que funcionava no mesmo prédio da Escola Raimundo Cavalcante, sendo no período noturno. Concluindo o ginásio passei a fazer o 2º grau na Escola Estadual Profª Josefa Sampaio Marinho, onde conclui por duas vezes o 2º grau (atual ensino médio). Vale frisar que durante esse período fizeram parte da minha vida estudantil grandes professores, que foram fundamentais na minha formação pessoal, esclarecendo aqui que deixo de citar nomes por receio de cometer alguma injustiça, caso a memória falhe. Ainda fazendo o 2º grau consegui meu primeiro emprego com carteira assinada, Menor Auxiliar de Serviços Gerais na Agência do Banco do Brasil do município, onde fique de 1984 à 1987, voltando a ser contratado pelo mesmo banco no ano de 1989. No início da década de 1990 ingressei na Prefeitura Municipal de Pedro Avelino, exercendo cargo comissionado na Secretaria de Administração, mais precisamente no setor de pessoal, onde fiquei até o ano 2000. De 2001 à 2003 trabalhei na Prefeitura Municipal de Guamaré, também exercendo cargo comissionado na Secretaria de Administração. No ano de 2005 fui chamado para compor o quadro de Secretários Municipais na então gestão do Prefeito interino Rômulo Figueredo, cargo onde permaneci até o final da interinidade do mandato do Prefeito, passando em seguida a trabalhar na Câmara Municipal. No ano de 2007, cujo período iniciei desempregado, consegui através de um amigo um novo trabalho, dessa vez na Prefeitura Municipal de Macaíba, onde foram seis meses de muita dificuldade, principalmente pela distância da família, haja vista que toda segunda-feira e sexta-feira eu fazia o seguinte percurso: na segunda – Pedro Avelino/Macaíba, onde eu descia do ônibus na BR-304, caminhava com minha bagagem até a Prefeitura e trabalhava até as 17:00h, depois ia para São Gonçalo do Amarante; na sexta – São Gonçalo do Amarante/Macaíba, onde trabalhava até 16:00h e depois me deslocava até a BR-304 para esperar o ônibus (ou carona) para Pedro Avelino. Quero aqui abrir um parêntesis para dizer que nesses seis meses de trabalho em Macaiba, como não tinha onde ficar, MOREI na casa de um grande amigo e porque não dizer, um irmão, meu compadre e conterrâneo Sandro Adriano, filho de Dona Nazaré e João Maria Bezerra, que, juntamente com sua esposa Ivanalba, abriram as portas de sua casa, onde eu passava a semana, para que eu pudesse aceitar esse emprego que me foi oferecido. Nesse meio tempo eu já havia prestado concurso para o Tribunal de Justiça do Estado (por incentivo de meu ex-professor Ivanildo) desde o ano de 2002, tendo sido aprovado, entretanto, o concurso ficou subjudice por um longo tempo. Em agosto de 2007, quando ainda trabalhava em Macaíba, fui chamado pelo TJRN para assumir a função de Auxiliar Técnico na Comarca de Pedro Avelino, sendo designado para a função de Diretor de Secretaria do Juízo no ano de 2012, função que exerço até a presente data”.

O amigo Adriano se considera uma pessoa simples e até certo ponto tímida, que preza muito a família. Gosta de chegar em casa e esquecer do tempo na frente da televisão vendo filmes e séries de ação ou pegar o computador para editar e postar em redes sociais fotografias que faz nas horas de folga. A fotografia é uma paixão e “hobby” que este cultiva há alguns anos. Adriana brinca dizendo que não é de ferro, e desta maneira, gosta de tomar sua cervejinha, seu Whisky. Às vezes também arrisca em uma brasileiríssima cachacinha, sempre com moderação e, quase sempre em casa mesmo.

Como um momento muito marcante em nossa cidade, o conterrâneo recorda de forma nostálgica momento vividos por ele juntamente com a senhora sua mãe:

Acho que o momento que mais marcou minha trajetória em Pedro Avelino foi quando, ainda muito pequeno, perdi meu pai. Apesar da pouca idade lembro de muitos detalhes dessa época, como por exemplo, minha mãe viúva aos 29 anos, tendo que cuidar de uma criança de cinco anos apenas com uma pensão do FUNRURAL, que na época, se não me engano, era de meio salário-mínimo, renda que ela complementava como costureira, ou, em épocas de inverno, vendendo jerimum, melão, melancia e verdura em um carro-de-mão, pelas ruas da cidade, onde eu, ainda pequeno, a acompanhava. Mas, não lembro desse tempo com tristeza ou rancor, acho que toda dificuldade pela qual passamos deve servir de aprendizado, e isso tudo me fez dar mais valor a cada conquista na vida, por menor que seja”.

Para finalizar, Adriano deixa uma mensagem para as gerações futuras:

Vocês podem melhorar o mundo que aí está, basta querer. Façam suas escolhas, acertem, errem, voltem atrás, reconheçam e corrijam seus erros, só não fiquem inertes. Aliado a isso, prezem suas famílias, pois elas sempre serão sua base e seu porto seguro”.


Contato: adrianomatias69@gmail.com

Adriano Matias e sua esposa Rosevânea são pessoas muito queridas na nossa cidade, pessoas de temperamento calmo e de boa convivência. Rosevânea me recorda meus tempo de Josefa Sampaio Marinho, escola que estudei do pré-liminar até o final do antigo ginásio (8ª série). De maneira que quase sempre estivemos na mesma turma do colégio. Adriano, eu lembro desde a época das aulas de Kung Fu com o grande professor Chico Zé ali perto da casa de Neusa Rufino. Sempre dedicado ao que faz, lembro que Adriano criou até um boneco Mudjones para treinar em casa as posições de combate passadas na academia por Chico Zé. Há muito anos Adriano tem se dedicado à arte da fotografia. Suas fotos revelam de forma muito bonita e clara a evolução da nossa querida cidade ao longos dos anos passados. Adriano tem ganhado inúmeros prêmios pelas suas fotografias, sejam elas do nosso torão ou ainda com belas paisagens da capital potiguar e cidades vizinhas. Quero finalizar este relato desejando ao casal e sua família muita paz e prosperidade, hoje e sempre! Um grande abraço.

Hélio Santa Rosa Costa Silva, Rio de Janeiro, 30 de abril de 2015.
heliosilva77@gmail.com 









2 comentários:

  1. Amigo Hélio, agradeço de coração o espaço no blog e suas gentis palavras. Um grande abraço!

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  2. Mais um pedroavelinense gente da gente. Saúde e felicidades ao amigo Adriano. Parabéns!

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