quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Livro traz genealogia de potiguares





Livro traz genealogia de potiguares

Publicação: 2013-04-25 00:00:00 | Comentários: 0

O contar da história através de pesquisas genealógicas não é um mero acaso na vida do professor universitário aposentado João Felipe da Trindade, 67 anos. A curiosidade aguçou a vontade de conhecer a sua ascendência e de resgatar a memória dos seus antepassados. Aliado a isso, o gosto pela leitura, ainda em tenra idade, despertou o desejo de transpôr esses estudos para o livro. “Quando era pequeno, antes de começar as aulas, já tinha lido todos os livros que meu pai comprava pra escola”.

João Felipe lança hoje às 11, na UFRN, mais um livro sobre árvore genealógicas das famílias do RN
João Felipe lança hoje às 11, na UFRN, mais um livro sobre árvore genealógicas das famílias do RN

Já adulto e como professor de Matemática, João Felipe da Trindade disse que
“também gostava muito de ler os livros de história da Matemática”. Os anos passaram. Felipe da Trindade transformou-se num historiador e passou a elaborar árvores genealógicas das famílias potiguares, temas dos três livros escritos por ele. O último intitulado “Mais Notícias Genealógicas do RN” será lançado hoje, a partir das 11 horas de hoje, na galeria Núcleo de Arte e Cultura (NAC), no Centro de Convivência da Universidade Federal do Rio Grane do Norte (UFRN).

Segundo Trindade, o livro é uma sequência do segundo - “Notícias Genealógicas do Rio Grande do Norte” - lançado em 2011, que também é uma coletânea dos artigos publicados, semanalmente, em “O Jornal de Hoje”.

Trindade mantém na internet, ainda, o blog putegi.blogspot.com.br http://putegi.blogspot.com.br/
sobre  a genealogia, como gosta de dizer, “das bravas famílias que ajudaram a construir o Estado”, que como a sua obra, “retrata um pouco mais sobre alguns lugares, algumas famílias, alguns indivíduos e alguns hábitos do Estado”.

O livro não obedece a uma ordem cronológica sobre o surgimento das famílias norteriograndenses. “Quando faço um artigo sobre uma determinada família, uma coisa vai puxando outra”, disse ele, que conta coisas sobre a vida de políticos como o capitão José da Penha e Pedro Avelino, nome de município na região do Sertão/Central do Estado que foi o pai do senador Georgino Avelino.

Nele também cita-se o presidente provincial Caetano Sanchez,  “o doador do galo da Igreja de Santo Antonio, na Cidade Alta” ou ainda de Matias Vidal de Negreiros, que lutou contra a presença holandesa na região Nordeste e Maria Páscoa Bezerra, que foi condenada pela inquisição da Igreja Católica. “Não é uma listagem de nomes, sempre conto alguma coisa sobre as pessoas”.

Pesquisas são ancoradas em inventários e acervos

Publicação: 2013-04-25 00:00:00 | Comentários: 0

Dedicar tempo a recompor a Genealogia e a história de famílias potiguares para que não fiquem  adormecidas ou submersas nos registros do passado, seja para esclarecer, atualizar ou corrigir a história exige anos de pesquisa e dedicação. O registro de  nascimento ou a certidão de casamentos são pontos de partida para a elaboração de uma árvore genealógica, mas o pesquisador depende, na maioria das vezes, de acervos históricos e inventários para finalizar o trabalho. 

“Às vezes, a pessoa tem os dados em casa e não sabe usar”, alerta João Felipe da Trindade, que escreveu o primeiro livro em 2008: “Servatis ExMore Servandis”. Em latim, quer dizer - “Conservar o que tem de ser conservado”, segundo Trindade, que encontrou esse registro na certidão de casamento do seu bisavô, de quem herdou o nome. 

Afora os documentos da família, pelos quais traçou a sua Genealogia no primeiro livro, Trindade diz que foi atrás de outras fontes, num trabalho que não foi tão fácil em seu início, como a busca de informações nos arquivos da Cúria Metropolitana, em Natal, onde estão assentos de famílias de Santana do Matos a partir de 1823.Naquele tempo, explicou Trindade, os registros de nascimento, óbitos e casamentos eram feitos exclusivamente nas Igrejas Católicas. Em Assu, para onde teve de se deslocar algumas vezes, a pesquisa na Igreja de São João Batista que só podia ser feita de manhã. Ela aproveitava o horário para fotografar tudo. 

Quando as informações estão incompletas, Trindade busca dados nos inventários, principalmente nos casos de pessoas solteiras, que não deixam linhagem. Por essas duas razões, ele disse que teve de saber Paleografia - “aprendi na marra”.

Em outras, foi preciso se deslocar à Olinda (PE), onde estão documentos da Igreja Católica sobre o Rio Grande do Norte relativos aos séculos XVII e XVIII ou mesmo no Instituto Histórico e Geográfico de Pernambuco, em Recife, quando não foi possível obter cópias de documentos através de amigos. Isso aconteceu na elaboração da árvore genealógica de Afonso Bezerra, cuja documentação tinha sido enviada em 1944 a Pedro Antas.

Outra fonte importante, informou Trindade, é o acervo de microfilmes da Igreja Mórmon,  porque além de batizar um convertido, “também são batizados os ascendentes, as pessoas que ficaram pra trás da família”, daí a necessidade de eles terem acessos aos documentos familiares

Contato com o professor João Felipe da Trindade: jfhipotenusa@gmail.com


Matéria originalmente publicada em http://tribunadonorte.com.br/noticia/livro-traz-genealogia-de-potiguares/248550



Quem sou eu

Minha foto

Nasci em Natal, Rio Grande do Norte e meus ascendentes viveram em Angicos, Afonso Bezerra, Ilha de Manoel Gonçalves, Macau, Cacimbas do Viana, Utinga, São Gonçalo do Potengi, Fernando Pedroza, Santana do Matos, Acari, Florânia, Touros e Natal.
Meus ascendentes tinha sobrenomes: Martins Ferreira, Torres, Avelino, Trindade, Machado de Miranda, Dias Machado, Lopes Viégas, Barbosa da Costa, Martins dos Santos, Lessa eCosta Machado entre outros

Meus caminhos


João Felipe da Trindade nasceu em Natal, na Rua Ferreira Chaves, no Bairro da Ribeira, em 03 de Fevereiro de 1946,  filho de Miguel Trindade Filho e Dalvanira Avelino Trindade, ambos naturais de  Angicos, Rio Grande do Norte.
Em 1954, foi estudar na escola particular Santa Terezinha, em Natal, onde cursou o primário. Os bons ensinamentos adquiridos das leituras, ditados, cópias e caligrafias, nessa fase, foram muitos úteis por toda sua vida. Em 1958, ingressou no Marista onde cursou o ginasial. Lá se iniciou em francês, inglês e latim, além de ter desenvolvido o gosto pela matemática. Em 1962, ainda no Marista, ingressou no cientifico, mudando no ano seguinte para o Colégio Estadual do Ateneu Norte-riograndense, onde fez o segundo ano e metade do terceiro. Concluiu o Cientifico no Colégio Carneiro Leão em Recife, onde foi morar em 1964, escolhido que foi para  fazer um curso pré-vestibular, financiado com bolsa de estudos pela SUDENE.
No ano de 1966, foi aprovado no vestibular para o Curso de Licenciatura em Matemática, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Natal. No mesmo ano, foi convidado pelo Diretor do Atheneu, Professor Marcondes Mundim Guimarães, seu colega de turma, para lecionar a disciplina de Física, sendo este o seu primeiro emprego público. Em 1967, recebeu uma bolsa do Instituto de Matemática da UFRN, deixando, por isso, de lecionar no Atheneu.
Em 1968, voltou a lecionar no Atheneu, por insistência de sua colega de curso, Estela Maria Araújo de Carvalho, diretora do matutino desse Colégio. Concluiu o curso de licenciatura e o de bacharelado em Matemática em 1969, já pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tendo recebido a medalha do mérito universitário de melhor concluinte do curso de licenciatura em Matemática. Nesse mesmo ano, se tornou monitor de Cáculo Infinitesimal I da Escola de Engenharia da UFRN, por convite do seu Professor, engenheiro Geraldo do Pinho Pessoa.
Em 1970, ingressou na UFRN, através de Concurso Público,  como Professor Auxiliar de Ensino, em regime de Dedicação Exclusiva, do Instituto de Matemática e Física, onde permaneceu até a sua aposentadoria em 1995.
Ainda em 1970, namorou, noivou e casou, no período de três meses, com Maria das Graças de Medeiros Gomes, amiga e companheira com quem tem dividido sua vida e deve parte de seu sucesso. Após o casamento, viajou para o Rio de Janeiro, onde foi fazer pós-graduação no Instituto de Matemática Pura e Aplicado do CNPq. Lá obteve o título de aperfeiçoamento em Matemática.
Nasce em 1972,  sua primeira filha, Alessandra, que fará este ano de 2012, 40 anos. Alessandra tem sido uma benção na sua vida.  Em 1974, tornou-se, com a reforma, o primeiro Coordenador do Curso de Matemática da UFRN. Em 1975 deslocou-se para Fortaleza para cursar Mestrado em Matemática,  tendo concluído   em Janeiro de 1977, com a monografia “Anéis de Funções Continuas”. Em 1975, lá em Fortaleza, nasceu Miguel Felipe seu segundo filho, hoje, Graduado em Administração pela UNP, execendo a atividade de DJ.
De posse do título de  Mestre em Matemática, retornou a Natal. Em 1977, nasceu em Natal, seu terceiro e último filho, Thiago, hoje, graduado e mestrado em Medicina e concluindo Doutorado.
Nesse mesmo ano foi convocado, novamente, para ser o Coordenador do Curso de Matemática com a incumbência de reorganizar a Coordenação. Cumprida a tarefa entregou-a  e foi intimado por colegas para chefiar o Departamento de Matemática Pura e Aplicada da UFRN. Eleito por seus pares assumiu a chefia onde ficou até 1979.
Em 1983, participou de eleição direta para Diretor do Centro de Ciências Exatas, tendo sido escolhido o primeiro de uma lista de seis a ser enviada ao Ministério da Educação e Cultura. Referendado pelo Reitor Genibaldo Barros foi nomeado para um mandato de 4 anos.
No período de 1988/1990 foi vice-presidente da Cooperativa Cultural da Universitária, eleito em Assembléia.
Em 1990, a convite de Professor Geraldo dos Santos Queiroz,  participou da campanha para Reitor, tendo sido eleito Vice-Reitor para um mandato de 4 anos que se encerrou em 1995. Nesse mesmo ano, após a conclusão do mandato de Vice, se aposentou contente e satisfeito por toda dedicação que teve pela Universidade. Saiu com a certeza do dever cumprido.
Em abril de 1996, a convite de seu ex-aluno e colega de Universidade, Jaime Mariz de Faria Junior, foi ser o Secretário Adjunto de Planejamento de Finanças do Estado, no Governo de Garibaldi Alves Filho, onde  ficou até começo de 1999. Ainda em 1999,  com o deslocamento de Jaime Mariz para a Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos, foi convocado  para ser Secretário Adjunto dessa pasta. Em Setembro de 2001, por decisão própria, deixou a Secretaria.
Após um ano de merecido repouso, no final de 2002, foi surpreendido pelo convite do Prefeito Carlos Eduardo para ser Secretário Municipal de Planejamento e Gestão Estratégica, uma das mais nobres secretarias do Município do Natal. Descansado, aceitou de pronto a missão de ser Secretário da sua cidade de nascimento. Assumiu em janeiro de 2003 e, antes de virar o ano, foi convocado mais uma vez para outra missão. Assumir a enorme Secretaria de Administração, Recursos Humanos e Finanças. Renovado o mandato do Prefeito, em 2005, foi confirmado e permaneceu até 2008, na   Secretaria de Administração, Recursos Humanos e Previdência.
Além dos cursos, cargos e funções ocupadas, foi membro dos Colegiados Superiores da UFRN, de vários Conselhos Estaduais e Municipais.
Foi Presidente do Conselho Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente e do Conselho Municipal de Saneamento Básico. Foi membro do Conselho Municipal de Desenvolvimento e do Conselho de Administração da Urbana. Foi membro do suplente do Conselho Municipal de Cultura.
Recebeu, durante sua passagem pela UFRN,  as seguintes comendas: Medalha Cultural Câmara Cascudo, concedida pelo Museu Câmara Cascudo, Placa de reconhecimento do Hospital Universitário Onofre Lopes, Placa de agradecimento do Departamento de Pessoal da UFRN.
Foi Coordenador Regional do Fórum de Secretarias Municipais de Administração das Capitais – FONAC, Região Nordeste.
É autor do livro de Genealogia “Servatis Ex More Servandis”, lançado no ano de 2008. Nesse livro, recuperou informações relativas aos seus ancestrais que eram provenientes das regiões de Angicos, Fernando Pedroza, Afonso Bezerra, Touros, Ilha de Manoel Gonçalves e Macau.
Observou que seus ancestrais tiveram participação ativa na vida dessas cidades. O Comandante Superior da Guarda Nacional  Coronel Miguel Francisco da Costa Machado, seu trisavô paterno, foi Presidente da Câmara Municipal de Angicos; João Miguel da Trindade, outro trisavô paterno, foi Juiz de Paz; o Tenente João Felippe da Trindade, seu bisavô paterno, foi Juiz Municipal, além de ter sido o último presidente de Câmara Municipal de Angicos do regime Monárquico; Vicente Ferreira Xavier da Cruz, outro trisavô paterno, foi Juiz Municipal e Juiz de Paz; João Martins Ferreira, um tetravô, foi administrador das terras que iam do Assú até Macau, do português, residente em Recife, e tio da trisavó Josefina Maria Ferreira, Bento José da Costa, além de ter sido um dos fundadores de Macau; Major José Martins Ferreira, filho deste  último e esposo de Josefina Maria Ferreira, foi Juiz Municipal de Macau; Alexandre Avelino da Costa Martins, outro trisavô, foi vereador da Câmara de Angicos, além de ter sido Juiz de Paz e Delegado de Polícia; este último tem entre os seus descendentes, o Jornalista Pedro Avelino, o Senador Georgino Avelino, o escritor Afonso Bezerra, os poetas  Edinor Avelino e Gilberto Avelino, o Senador Carlos Alberto e a Deputada Estadual Micarla de Sousa; outro ascendente foi Antonio Lopes Viégas, fundador de Angicos;
Podemos citar ainda entre os seus ascendentes, o português João Barbosa da Costa, Capitão João Manoel da Costa, Antonio Barbosa da Costa, Antonio Martins dos Santos,  Francisco Xavier Torres, Vicente Ferreira da Costa e Mello do O’ e  o tenente - coronel Antonio Francisco Bezerra da Costa.
No final de 2009 assumiu a Coordenação Local da 62ª Reunião da SBPC, que se realizou no ano de 2010. 
Em 2011, lançou um segundo livro intitulado, Notícias Genealógicas do Rio Grande do Norte, coletânea de artigos publicados no O Jornal de Hoje, de Natal, toda terça-feira
Em 2013, lançou seu terceiro livro, continuação do 2º, Mais Notícias Genealógicas do Rio Grande do Norte.

Natal, 06 de fevereiro de 2012.

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